Timor-Leste: “É difícil aperfeiçoar a língua portuguesa”
A afirmação é do diretor da Escola 30 de agosto em Comoro Díli, Timor-Leste.
Em declarações à imprensa local, Filomeno Salsinha referiu que a escola tem feito um esforço no ensino da língua, apesar de “haver falta de professores de português, os que atualmente estão a lecionar em Timor-Leste continuam a procurar todos o meios para dar aulas em português”.
Para o responsável, o problema da aprendizagem é agravado quando os alunos estão em casa “na escola eles falam português, mas em casa e em sociedade falam Tétum, por isso não estão habituados a falar português”.
Desde 2002 que a Constituição da República Democrática de Timor-Leste elegeu a língua portuguesa e a língua Tétum (Tétum-Praça) como línguas oficiais, tendo sido estabelecidos acordos de cooperação bilateral entre Portugal e Timor-Leste, com intervenção do Ministério da Educação e Ciência, sob supervisão do Camões ICL.
A partir de 2015, e no âmbito no quadro dos Programas Estratégicos de Cooperação (PEC), Portugal enviou 150 docentes de português.