Dança une artistas internacionais e moçambicanos
O evento cultural Mozambique Afro Swing Exchange (Masx 2019) realiza-se de 11 a 17 de março, com o propósito de promover a troca de experiências e conhecimentos entre artistas do universo da dança de vários países e regiões. A entidade organizadora, a Associação Cultural Hodi Maputo Afro Swing, irá levar 45 artistas de paragens internacionais até Moçambique.
Esses artistas são oriundos de Portugal, Hong Kong, Estados Unidos, Suécia, Itália, Alemanha, Turquia, França, Dinamarca, Japão, Suíça, Bélgica, Cabo Verde, Bulgária, Austrália, Reino Unido, África do Sul e Uganda. Vão juntar-se, em Maputo, a outros 35 pessoas ligadas também ao mundo das artes em Moçambique.
Um dos principais objetivos do Masx 2019 é a “massificação da prática da dança swing” no país, refere um comunicado da organização, que explica que essa expressão de dança está muito relacionada com a história cultural africana.
A iniciativa pretende ainda mostrar as “mudanças notáveis” que ocorrem em Maputo, em geral, e no Bairro Polana Caniço, em particular, onde “as crianças desenvolvem a sua autoestima através da música e da prática de dança”.
A programação do Masx 2019 inclui workshops de danças tradicionais moçambicanas e Afro Swing. A organização convida todos os bailarinos a juntarem-se ao evento, independentemente do grau de experiência, realçando que se procura “celebrar as diferenças” através de uma “verdadeira troca de dança cultural”.
A Associação Cultural Hodi Maputo Afro Swing é composta por mais de 60 artistas profissionais que cresceram a dançar e tocar música como parte da cultura. É liderada por Elias Manhiça, Lisa Josefsson, Augusto Manhiça e Eugénio Macuvel.