Mais de 1.000 estudantes cabo-verdianos já aprendem mandarim em Cabo Verde

O presidente da Associação de Amizade Cabo Verde-China (Amicachi) admite que língua continua a ser a principal dificuldade na integração da comunidade chinesa em Cabo Verde, enquanto mais de 1.000 alunos cabo-verdianos já aprendem mandarim no país.

Em declarações à agência Lusa, à margem do Fórum Económico Empresarial Cabo Verde – China, que decorre na cidade da Praia, José Correia disse que a comunidade chinesa neste país vive essencialmente da atividade comercial e está “bem integrada”.

Para os cerca de 2.000 chineses que a associação estima estarem a trabalhar e a viver em Cabo Verde, a língua e a cultura são os principais desafios.

Por seu lado, o mandarim revela-se cada vez mais atrativo para os estudantes cabo-verdianos, estando 1.000 a aprender esta língua nos vários estabelecimentos de ensino cabo-verdianos.

Desde janeiro de 2016 que está instalado em Cabo Verde o Instituto Confúcio, instituição de formação sem fins lucrativos que visa divulgar e melhorar a compreensão da língua e da cultura chinesa.

A instalação do Instituto Confúcio em Cabo Verde deveu-se em grande parte à associação Amicachi, que foi a primeira a ensinar o mandarim e a cultura chinesa no país.

No final da semana cultural chinesa em Cabo Verde, José Correia congratulou-se com o “diálogo cultural” que tem marcado estes dias.

Para o presidente da Amicachi, “o grande desafio é atrair investimentos chineses a Cabo Verde”, apontando setores como “o turismo, a economia marítima, as tecnologias de informação e comunicação”.

Sobre a constante ajuda que o governo chinês tem proporcionado a Cabo Verde, José Correia afirmou que “a China é um dos parceiros de Cabo Verde”, mas há outros.

“Pensamos que essa parceria com a China é boa e Cabo Verde, sendo um país independente, sabe gerir bem as diferentes parcerias que tem mobilizado. O grande objetivo é o desenvolvimento de Cabo Verde”.

Fonte: Lusa 

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