VI Edição Do Concurso De Fotografia: “Somos – Imagens Da Lusofonia 2024: O Homem e o Divino”
Atenção:
Extensão do prazo das candidaturas até dia 21 de Março.
A Somos! – Associação de Comunicação em Língua Portuguesa (Somos — ACLP) prolongou até dia 21 de Março a apresentação das candidaturas para a VI edição do concurso de fotografia “Somos – Imagens da Lusofonia”, subordinada ao tema “O Homem e o Divino”.
Somos – ACLP lança concurso de fotografia
“O Homem e o Divino”
A “Somos! – Associação de Comunicação em Língua Portuguesa” (Somos – ACLP) lança, esta segunda-feira, 10 de Fevereiro, a sua VI edição do Concurso de Fotografia “Somos Imagens da Lusofonia”, subordinada ao tema “O Homem e o Divino”. A iniciativa pretende desafiar os participantes a captarem imagens evocativas das diferentes relações entre o Homem e o divino no seio do universo lusófono, que apresentem a religião, e demais filosofias espiritualistas, enquanto fenómeno sociocultural. A edição deste ano traz ainda novidades ao nível dos prémios e o prazo foi estendido até dia 21 de Março.
Ao escolher o tema “O Homem e o Divino” para o concurso fotográfico, a SOMOS – ACLP pretende contribuir para uma maior compreensão das diferentes ideologias ou credos entre os países e regiões da Lusofonia, incluindo Macau, mostrando as suas semelhanças e dissimilitudes, neste tema em específico, mas igualmente num plano cultural mais abrangente. As imagens devem capturar a essência da devoção, da contemplação e da profunda conexão entre a humanidade e o divino ou o transcendente, e devem permitir uma contextualização histórica.
Em todo o espaço lusófono, existirão diferentes crenças e tradições religiosas, tal como o culto a várias divindades, com locais reverenciados por comunidades, grupos religiosos ou indivíduos devido ao seu simbolismo, história e importância espiritual. Há tradições pagãs que persistem até aos dias de hoje, e existem lugares onde elementos da natureza, sejam montanhas, vulcões, rios, entre outros, são considerados como templos naturais ou lugares sagrados, numa conjugação de natureza e cultura.
O tema invoca a criatividade e possibilita uma multitude de imagens, que podem enfatizar a beleza arquitetónica, os objetos semióticos, a linguagem corporal na transmissão de mensagens, ou os elementos artísticos encontrados nos espaços considerados sagrados. Permite uma ampla exploração da trilogia Homem – Divindades – Sobrenatural, com os locais naturais sagrados a possibilitarem ainda diálogos subjacentes, de que é exemplo a Religião – Natureza – Ecologia.
O concurso é aberto a todos os cidadãos dos países e regiões da Lusofonia ou residentes de Macau que possuam fotografias de qualidade, e enquadradas com o tema selecionado, tiradas em Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Macau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe, Timor-Leste e Goa, Damão e Diu. As fotografias que respeitarem o tema e os critérios do regulamento serão admitidas a concurso e caberá posteriormente ao júri de profissionais da área da fotografia a escolha das três vencedoras, às quais serão atribuídos prémios pecuniários. Poderão ainda ser atribuídas menções honrosas (através de certificado). A decisão do júri terá por base os critérios de criatividade e originalidade, composição fotográfica, qualidade artística, e relevância e qualidade em relação ao tema do concurso.
A VI edição do concurso de fotografia, patrocinada pelo Fundo de Desenvolvimento da Cultura do Governo da Região Administrativa Especial de Macau, tem prémios pecuniários mais elevados para o segundo e terceiro classificados, respetivamente, 7 mil e 5 mil patacas. O valor do prémio para o primeiro classificado mantém-se nas 10 mil patacas, mas inclui agora viagem e estadia em Macau para quem não resida no território, de forma a participar na cerimónia de inauguração da exposição subsequente e em workshops organizados localmente.
Além das imagens vencedoras, farão ainda parte da exposição, a ser organizada pela Somos – ACLP, ainda este ano, em Macau, também outras fotografias selecionadas pelo júri pela sua relevância ou valor para o tema do concurso fotográfico e para o propósito da associação de projetar a dimensão cultural da Lusofonia, assim como o papel de Macau enquanto plataforma que une a China e os países/regiões de Língua Portuguesa.
O júri é composto por Gonçalo Lobo Pinheiro (Macau) – presidente do júri em representação da Somos, António Leong (Macau), José Sena Goulão, Reinaldo Rodrigues e Alexandre Coelho Lima (Portugal) e Samba M. Baldé (Guiné-Bissau).
O regulamento e demais informações sobre o concurso fotográfico podem ser consultados na página eletrónica da Somos – ACLP (https://somosportugues.com/).
Regulamento do concurso de fotografia:
Referências biográficas dos elementos do júri:
Gonçalo Lobo Pinheiro – (presidente do júri) – Fotojornalista português radicado em Macau há mais de uma década, somando vários anos de carreira. Colaborou com diversos jornais e revistas portugueses e de Macau. Vencedor de diversos prémios, já realizou exposições individuais e coletivas. É atualmente fotojornalista e colaborador da Agência Lusa em Macau.
António Leong – Natural de Macau, apaixonou-se pela fotografia há muitos anos, captando, através das suas lentes, as caraterísticas únicas das culturas chinesa e ocidental que podem ser encontradas na cidade. Começou, em 2012, a partilhar as suas imagens no Facebook, onde criou a página Antonius Photoscript. Tem participado em exposições que promovem o turismo de Macau em todo o mundo e é instrutor e palestrante em atividades relacionadas com fotografia.
José Sena Goulão – Formado em Educação Física e Desporto, tirou o curso profissional de Fotografia no ARCO, tendo integrado a equipa de fotojornalistas da Agência Lusa em 2008, onde continua a trabalhar. Cobre todo o tipo de eventos noticiosos em Portugal e no exterior, tendo preferência por fotografia de Desporto e de Música ao vivo. Vencedor do Prémio CNID Nuno Ferrari de fotografia de Desporto em 2013, Prémio Gazeta de Fotografia em 2020, entre outros.
Reinaldo Rodrigues – Repórter fotográfico e videógrafo com experiência em diversos campos dos meios audiovisuais. Docente adjunto convidado na Escola Superior de Comunicação Social e na Escola Superior de Educação de Coimbra, mantém-se como formador no CENJOR para área da fotografia. Os trabalhos de reportagem já lhe valeram alguns prémios, destacando-se o projeto transmédia “Um Outro País”, que lhe valeu o Prémio Gazeta de Jornalismo Multimédia 2021.
Alexandre Coelho Lima – Arquiteto português, descobriu a fotografia com o registo no Instagram em 2012, onde começou a partilhar as suas fotos de forma regular, sendo destacado em várias plataformas. Em 2017 é eleito pela Gerador “Melhor Instagramer de 2017 em Portugal”. Participa em várias exposições coletivas e, em 2018, expôs individualmente na Pequena Galeria, em Lisboa.
Samba M. Baldé – Fotógrafo autodidata da Guiné-Bissau, com uma paixão profunda por documentar a humanidade, a cultura e a virtude. Desde 2007 que se dedica à arte fotográfica, com o seu trabalho a focar-se em temas como direitos humanos, retratos e património cultural, trazendo à luz histórias frequentemente esquecidas. Integrou a Exposição Macau 2024 PALOP Mosaico, a qual apresentou trabalhos que celebram a diversidade cultural dos países africanos lusófonos.