Vestígios da história e da cultura portuguesa na Ilha de Bolama
Com 65 mil quilométros quadrados, a Ilha de Bolama, antiga capital da Guiné Portuguesa, está ainda hoje rodeada da História e da Cultura que une o povo da Guiné-Bissau e de Portugal, continuando a reavivar a memória de qualquer turista que visita esta velha cidade guineense vestida ainda de património cultural e arquitectónico português.
Como 18º Presidente dos Estados Unidos da América, General Ulysses Grant nasceu em 1822 nos Estados Unidos e faleceu em 1885. Participou na Guerra do México, em 1847, e na Guerra da Sucessão, lutando ao lado dos Nortistas, tendo dado o golpe de misericórdia aos Sulistas em 1865. Candidatou-se e venceu as eleições presidenciais nos Estados Unidos por maioria esmagadora, tendo governado de 1868 a 1876. De 1877 a 1880 fez uma viagem triunfal à volta do mundo. A sua ligação a Portugal e à então Guiné Portuguesa deve-se ao facto deste famoso estadista americano ter defendido, a 21 de Abril de 1870, a posse da Guiné Portuguesa para Portugal. Assim, em memória de um grande General que advogara uma causa justa, o então governo de Portugal encomendou ao escultor português Manuel Pereira da Silva uma estátua em sua homenagem.
Na antiga capital da Guiné-Bissau, velha ilha de Bolama, rezam as crónicas que o escultor português Manuel Pereira da Silva elaborara a estátua de Ulysses Grant como panteão rico de elementos humanos. É uma espécie de memorial de orientação inspirado na figura humana do estadista americano Ulysses Grant. Os escultores e os especialistas na arte, na capital guineense, garantem que a estátua de Ulysses Grant provoca em qualquer turista que visita a ilha de Bolama uma imagem da ideia de viagem. Viagem num mundo de imaginação e de conhecimento que vai além das fronteiras do seu intelecto e do seu sentimento, deixando livre a compreensão e a percepção da história da ilha do Bolama.