Beira: Apresentação do documentário “No trilho de Malangatana – Do legado à memória”

O documentário contempla, também, o restauro do mural de Malangatana, na cidade da Beira, “Vovó Espangara está zangada”, que ilustra a fachada principal da Casa Provincial da Cultura, trabalho levado a cabo com o apoio do Consulado Geral de Portugal na Beira, da comunidade portuguesa e empresas portuguesas na Beira.

A narrativa do documentário gravita em torno do extraordinário conjunto escultórico “A Sagrada Casa dos Madjaha”, obra de Malangatana inaugurada em 1989, no espaço exterior da fábrica da Mabor, atualmente sujeita à degradação e ao esquecimento num subúrbio de Maputo.

A partir deste exemplo particular, faz-se uma revisitação à vida e à obra do criador moçambicano de modo a fundamentar a necessidade de preservar não só este conjunto escultórico, como a sua memória e o seu legado.

“No trilho de Malangatana” foi idealizado sob a abordagem da comunicação para o desenvolvimento, numa coprodução entre o Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade e a Fundação Malangatana Valente Ngwenya, a fim de ser apresentado no Museu Virtual da Lusofonia.

Concebido em paralelo com a preparação do processo de angariação de financiamento para o restauro do conjunto escultórico “A Sagrada Casa dos Madjaha”, o documentário pretende reforçar a fundamentação desta ação junto a doadores internacionais.

Com a duração de 25 minutos, “No trilho de Malangatana” foi rodado entre junho de 2017 e março de 2018, com equipamento não profissional – uma câmara de vídeo de utilização doméstica e um smartphone Android – num trabalho em equipa entre a investigadora que conduziu os trabalhos no terreno e os interlocutores-chave envolvidos na preservação da obra do artista moçambicano.

O documentário, realizado por Lurdes Macedo,  será exibido esta quinta-feira, 15 de novembro,  no Camões – Centro Cultural Português, Polo da Beira, contando com a presença da realizadora.

 

Partilhe esta história, escolha a plataforma!