Relatório sobre centro histórico de Macau aprovado em julho pelo comité do património mundial

O relatório do Governo de Macau sobre o estado de conservação do centro histórico da cidade foi analisado e aprovado diretamente, em julho, numa reunião do comité do património mundial da UNESCO.

O vice-presidente do Instituto Cultural (IC), Chan Kai Chon, disse que na 43.ª sessão do comité de património mundial da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), no mês passado, em Baku, foram analisadas resoluções “sobre o estado de conservação” do património de cada país.

Os bens do património mundial da China apreciados incluíram a Grande Muralha, a paisagem cultural do lago oeste de Hangzhou e o centro histórico de Macau, sobre os quais não havia “questões urgentes, nem problemas sérios de gestão e salvaguarda”, o que levou a uma aprovação direta, indicou.

O comité do património mundial considerou que o Governo da região administrativa especial chinesa “avançou na formulação e na fase de conclusão do plano de salvaguarda e gestão do centro histórico de Macau”, acrescentou.

Para continuar a desenvolver a proteção do património cultural, Macau vai estabelecer um centro de monitorização do património mundial local, através de modelos informatizados, que vão garantir a segurança dos edifícios classificados, “de forma preventiva e com respostas atempadas para a resolução de questões futuras”, disse.

“Esperemos que em 2020 seja possível concluir os estudos em relação aos bens imóveis e depois avançar com este centro”, afirmou o responsável, em conferência de imprensa.

O comité do património mundial incentivou ainda as autoridades do território a desenvolverem iniciativas para continuar a promover o património mundial, e para sensibilizar o público para o legado histórico e para o valor do património, indicou o IC, que lembrou diversas atividades já organizadas, sobretudo junto de escolas, residentes e turistas.

Em 15 de julho de 2005, o centro histórico de Macau entrou na lista do património da humanidade da UNESCO, tendo sido designado como o 31.º sítio do património mundial da China.

Fonte: Lusa

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