IPOR aposta em arte contemporânea para assinalar em Macau relações Portugal/China
As relações históricas entre Portugal e a China são o mote de uma exposição coletiva de arte contemporânea que se inaugura na quarta-feira em Macau, o “ponto dinâmico de excelência” entre os dois países, anunciou a organização.
No ano em que se assinalam 20 anos do ‘regresso’ de Macau à China, em dezembro de 1999, e quatro décadas de relações diplomáticas entre Lisboa e Pequim – estabelecidas em 1979 – o IPOR “entendeu ser oportuna a preparação de uma exposição de arte contemporânea, congregando nomes de marcado relevo no panorama dos dois países”, explica, em comunicado.
Assim, e ‘roubando’ o nome a um verso de Camilo Pessanha – poeta português que viveu e morreu em Macau – a exposição “Pontes aladas” reúne “artistas de ambas as latitudes”: de um lado, artistas portugueses cujo percurso artístico ‘tropeçou’ na China ou no território; do outro, artistas chinesas que, de alguma forma, tenham uma relação com Portugal.
Às duas datas acima mencionadas soma-se a própria constituição do IPOR, fundado há 30 anos em Macau, o território que é “o ponto dinâmico de excelência” no contexto das relações históricas entre Portugal e a China, apontou o instituto.
A exposição que pretende assinalar estas três datas “coloca em diálogo artistas dos dois países e a pluralidade da expressão artística, reunindo diferentes abordagens temáticas e variados suportes de apresentação”, antecipa o IPOR.
Com curadoria de Adelaide Ginga e em parceria com o Museu Nacional de Arte Contemporânea, a mostra vai estar patente durante um mês na galeria da residência oficial do cônsul-geral de Portugal em Macau e Hong Kong, contando com o apoio da Fundação Macau, do Instituto Cultural (IC), do instituto Camões e do Consulado Geral de Portugal em Macau e Hong Kong.