Cáritas apresenta documentário sobre Moçambique e relembra que ainda há muito a fazer

A Cáritas Portuguesa lança na quinta-feira um documentário sobre o impacto das cheias e dos ciclones Idai e Keneth, em Moçambique, apelando para a entrega de donativos para continuar a reconstrução de algumas aldeias destruídas.

O documentário “Recuperar Vidas. Restaurar a Esperança” será lançado no canal youtube da Cáritas Portuguesa, a partir das 00:01 do dia 17 de outubro, assinalando assim o dia Internacional para a Erradicação da Pobreza.

Pelo olhar da guionista Inês Leitão o documentário dá a conhecer a história de vida de homens, mulheres e crianças que viveram o medo, perderam vidas, experimentaram os seus limites e sobreviveram.

“Olhar, sentir, tocar e, principalmente, ouvir… ouvir muito! Foi com este objetivo que a Cáritas Portuguesa esteve em Moçambique e de lá trouxemos relatos na primeira pessoa daqueles que viveram, sofreram e ainda sofrem os efeitos das cheias e dos ciclones Idai e Keneth”, escreve a Cáritas numa nota de imprensa.

Após a fase de emergência foi criado o programa de reconstrução e a Cáritas Portuguesa através da campanha “Cáritas Ajuda Moçambique” participou neste projeto global com 450 mil euros, num apoio que se estima chegue a mais de cinco mil famílias, em três linhas de atuação: agricultura e meios de subsistência; água e saneamento; habitação.

“O que pretendemos é ativar a memória do que aconteceu para que possamos ajudar mais. O documentário mostra o que se passa e o muito que ainda há a fazer”, explicou à agência Lusa Isabel Quintão, responsável pela campanha Cáritas Ajuda Moçambique, adiantando que a fase de reconstrução já começou.

Este trabalho de reconstrução vai decorrer num prazo de 12 meses em quatro das províncias afetadas: Sofala, Manica, Zambézia e Cabo Delgado e terá um orçamento global de 2.317.112 euros.

Durante a fase de emergência, até ao final de junho, a Cáritas prestou assistência a cerca de 27.500 pessoas.

Esta ajuda concretizou-se na distribuição de lonas, ‘kits’ de cozinha, higiene e abrigo, nas províncias de Sofala, Manica, Zambézia e Cabo Delgado.

Fonte: Lusa

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